A
INAUDITA MULTIVOCIDADE TRANSCENDENTAL da VISÃO HENDRIXIANA sobre a IMANÊNCIA
HUMANA era reivindicada mediante as manifestações avatarísticas da MÚSICA
UNIVERSAL incorporadas em sua inseparável guitarra Fender Stratocaster, desde
os tempos pregressos à fama em que dormia nas ruas
abraçado a esta que seria sua FIDEDIGNA COMPANHEIRA até o momento de sua
misteriosa PARTIDA...
Orquestrando
a ONIPOTÊNCIA de uma REGÊNCIA UNÍVOCA em cada SÍNCOPE, ARRANJO, PROGRESSÕES
HARMÔNICAS e MELODIAS, o PROTAGONISMO PSICODÉLICO - LISÉRGICO de uma
HETERODOXIA em estado puro que destilava em suas
composições escritas incorporando a FÚRIA DO DESTEMOR ERUPTIVO DA CRIAÇÃO
LIBERTÁRIA que permeia a verve que sagra o VERDADEIRO ARTISTA
SANGRANDO A ALMA...
Batizado
JOHNNY ALLEN HENDRIX no advento de sua passagem terrena, nascido norte –
americano, no berço musical da cidade de SEATTLE a 27 de novembro de 1942, sua
efêmera transfigurada eternal existência logrou êxito ao
personificar nas ANTOLÓGICAS, DISRUPTIVAS, PIROTÉCNICAS
e PERFORMÁTICAS expressões na guitarra o limiar da humana
perfeição no manejo da interface pela qual o HUMANO ARTISTA abstraindo-se ousa
transpassar o microcosmos designado na verossimilhança - na imanência mundana
tangível que enclausura sua existência... Culminando na TRANSCENDÊNCIA
que imortaliza a ambivalência abstracional/concreta do SER subsumido ao momentâneo
êxtase estético instilado na inventividade da
ARTE... Buscando na musicalidade a APOTEOSE
da OMNISCIÊNCIA que subscreve a SÍNCOPE AD INFINITUM
do SOPRO DA VIDA...
Em
1970 morria o ARTISTA, remanescia a
LENDA, reverberando ainda nos dias atuais histórias acerca das APRIORÍSTICAS AMALDIÇOADAS DIGRESSÕES HENDRIXIANAS que haveriam
reportado para muito além da sua MÚSICA: envolvendo até mesmo
tratativas demoníacas – em todos os sentidos – incluindo a INCIDÊNCIA INFERNAL
de um contrato assinado de modo pueril no início de sua meteórica e
devastadora trajetória artística tornada metaestável por este episódio,
agregando - se a reveses outros, ambicionando manter e perpetuar o DESIDERATUM CRIATIVO de
sua VERVE MUSICAL mediante o FLUXO DE CONSCIÊNCIA pela TRANSCENDÊNCIA
QUÍMICA no uso abusivo do álcool e das drogas, que
estigmatizaram a ferro e fogo a geração da CONTRACULTURA das décadas
de 60/70, cujos IDEÁRIOS e IDEAIS
vislumbraram em JIMI HENDRIX um de seus MAIORES
EXPOENTES, se não o PLENIPOTENCIÁRIO...
VOODOO CHILD,
FREEDOM, ARE YOU EXPERIENCED? APOTEOSE A JIMI HENDRIX
POR JOÃO OLMEDO