O Inferno se erige na
visão de vaticinadores visionários, contemplando a finitude humana no Caos do
Cosmos Infinito
Renegam que a finitude
única é a do vosso saber...
A Natureza – mãe
revolta regurgita sua prerrogativa de suprema criadora do mosaico infinito de
inferências caóticas que somos nós
Ciclo de vida – morte –
destruição – recriação no desmesurado Útero Universal...
O Homem cria suas
máquinas espirituais reverberando realidades surreais, perpetrando a maestria
de mantras midiáticos, inoculados em infinitesimais intangíveis à luz da
mente, pregressas à prerrogativa do pensar
O Mesmo não supõe ser
uma imagem surreal do real essencial , que se apagará lentamente,
desaparecerá em absoluto, padecerá ao perecer
Renascendo por outras
vias que não as insidiosas rodovias em rituais, religiões, raves da
consciência que ensinam a morrer, jamais a viver
Cultivando o claustro
em cátedras catatônicas cáusticas – Hóstias, Santo Daimes ou Drinks no Inferno,
seja como for...
Bestialização humana em
Baghavad Gita, Torah, Talmud, Alcorão...
Amortizando a
Amplitude Analítica, na Perrogativa do Pensar Presenteada pela Apoteose de
Gaia
Inversão de valores em
Index Librorum Prohibitorum, Homines Religiosi
Escravidão dos
Humanóides pelos 07 Corpos – Marcos Aurélio de Lemos denunciou tais abusos
da alma
Inferno
POR ISSO ME APRAZEM TANTO JARDINS DE FOGO EM INFERNOS SUBALTERNOS,LIMBOS OUTONAIS EM DIGRESSÕES NA EXISTÊNCIA CINZENTA,CÉUS DE ÉTER EM PREMISSAS ETERNAIS...
Sectarismo sujo sórdido
“somos bons em demasia para esse Universo ungüento de desterradas almas’’
Antes acreditar no nada
do que em nada acreditar...
Aos entronizados em
embevecida égide, neófitos da nadificação nefasta sustentada pela morbidez
metafísica
Aos que recorrem a
mórbidos olhares lançados usualmente diante de sua caótica contemplação
Inferno
Suas contradições, suas
cores cruas e sombrias
Enlevando a entropia
etérea no eterno embate ao amargo regresso à rotina convencional
Não mais o amanhecer de
outrora
Amálgama de verdades
projetando pruridos na alma
Ventos vetustos na
vastidão
Inferno
POR ISSO ME APRAZEM TANTO JARDINS DE FOGO EM INFERNOS SUBALTERNOS,
LIMBOS OUTONAIS EM DIGRESSÕES NA EXISTÊNCIA CINZENTA,
CÉUS DE ÉTER EM PREMISSAS ETERNAIS...
Enfastiado destas
abaciais políticas – químico - etéreas
Albergue de almas nas
quais me entorpeço no elixir etéreo - etílico - sectário
Mantendo a mesma
mediocridade existencial de outros convertidos a catacumbas de civilizações em
catárticas convenções
Sectarizados em seitas
infernais irremediavelmente - todos os nós -
Este é o cerne
conceitual denotado em minha diatribe literária, absoluta ênfase no criticismo
à planificação do pensamento prosaico
Inferno
Túneis da realidade,
crepúsculo ideário em ídolos
Inimigos incitando
imersões nos subúrbios do ser
A despeito de, o
feitiço insurge contra o autor
Gerindo o caos e o
abismo da subjetividade subversiva subvertendo sânscritos subjugadores do
existir – pensar
Mensagens sublimes de
servidão sacramentadas
Inferno

POR ISSO ME APRAZEM TANTO JARDINS DE FOGO EM INFERNOS SUBALTERNOS,LIMBOS OUTONAIS EM DIGRESSÕES NA EXISTÊNCIA CINZENTA,CÉUS DE ÉTER EM PREMISSAS ETERNAIS...
Preâmbulos de um
passado postergado, delineados em delírios em prefácios pós – modernos
O bem- estar na miséria
me acalenta
A culpabilidade minha,
apenas a isto almejam
As chagas sob o andar
delineando dores profundas dos recônditos da alma andando em ritmo andante não
mais me importunam
Transmutação que se
espelha em vidas tão mal vividas, entronizando a miséria da efemeridade,
mesmice em mórbida continuidade
Vaticinando terror mediante
muros de lamentações
Visões de Armistícios
de almas anatematizando aos que vêem em visão outra
Homens – Bomba
insidiosos incinerando vidas, acorrentando multidões de gritos de ecos
inaudíveis
Aos que se faz
impossível ouvir com olhos etéreos
Inferno
Benfazejo seja o
momento advindo de findar essa tragédia
Não mais luzes difusas
em terror de noites claras de medo, tormento, angústia
Exorcizar o que me
exorbita a miríades de tempos remotos do tempo sem princípio
Escoando gritos
mântricos em mãos em pseudomaestria cósmica
Sanções samsáricas
transliteradas em pesos, medidas, perspectivas, normas, dogmas
Inferno
Normatizam a existência
subserviente à essência
Regurgito valores tais,
não me tem mais serventia alguma
Administro demônios
meus, autonomia sobre minha autofagia
Em meu âmago o amargo
servilismo deixo para trás
Inferno
POR ISSO ME APRAZEM TANTO JARDINS DE FOGO EM INFERNOS SUBALTERNOS,
LIMBOS OUTONAIS EM DIGRESSÕES NA EXISTÊNCIA CINZENTA,
CÉUS DE ÉTER EM PREMISSAS ETERNAIS...
SAGRANDO A UNIVOCIDADE INFINITA DE CADA MOMENTO...

Admoestando o ódio à
vida em raízes entronizadas na escolástica da absolutez da verdade
Masmorrice mântrica
desmemoriada
Vêem através de que, se
sequer lembram através de onde?
Escultores da
estultícia estereotipada, progenitores da parvoíce panteísta
Inferno
Destituindo – me do
corpo cármico que jamais cessa me atormentar
Sedimentando somente em
sonhos essa realidade
Véu de Maya em névoa
densa nefasta obliterando a inferência na existência do pensar
Que se desvela na luz
difusa do pensamento transmutado em devaneios tergiversando na teratologia da
alma
Inferno
Sendas sublimes que se
abrem em insigths infinitesimais
Incinerando vetustas
valorações morais, ímpio, incrédulo, imoral
A chama que queima,
advento da criação
O caos é a catarse de
minha alma
Inferno
No limiar da tolerância
para com a chuva negra nefasta normativa que oblitera a claridade do pensar
Obscurantismo Secular
saciando a sede sadomasoquista etérea
Arrastando – me
violentamente na madrugada, sublimando a insaciável sede de viver
Desesperando minha
mente na sentença de jamais poder desvelar a realidade
No Gods, no Masters, no
Signum Aeterni, jamais a cura ao que atormenta
Inferno
Artistas mercantilistas
do espírito... O desprezo, o mais profundo desprezo... Jamais se julgam sob o
jugo de uma mesma espécie
Miríades de eternidade
despedaçadas em absoluta falta de ação e/ou ação erigida no equívoco do erro
Soturno, sozinho,
silencioso, estranho poeta gótico destilando seu Dark Side em linhas
textuais
Alma exorbitada em
esferas conceituais etereamente vagas
Regresso no refugo
retroagindo em vícios malditos
Foices do hábito
ceifando céleres pensamentos
Infringindo
inferências, obliterando a onipotência do indagar
Erigindo edificações
esculpidas na loucura química
POR ISSO ME APRAZEM TANTO JARDINS DE FOGO EM INFERNOS SUBALTERNOS,LIMBOS OUTONAIS EM DIGRESSÕES NA EXISTÊNCIA CINZENTA,CÉUS DE ÉTER EM PREMISSAS ETERNAIS...SAGRANDO A UNIVOCIDADE INFINITA DE CADA MOMENTO...
JOÃO OLMEDO