A hipernormatização designada realidade desvelará assombroso avatar com a ascendência evolutiva cyberbiotecnológica ... Em seus desdobramentos até o final do séc. XXI , cybervisionários vaticinam a fusão entre as preeminentes prerrogativas atinentes ao Complexo de Gaia com o modus operandis hodierno da hiper - tecno - cybercracia - , canonizada definitivamente com o advento da Nanotecnologia - a apoteose à gênese inoculada no infinitesimal...
Tal cenografia do real, terminará por imprimir um inevitável remanejamento no emblemático embate universal materialismo dialético versus dialética hegeliana...Manifestando - se, doravante, na absoluta interação sinergética os recônditos maquinais de Gaia com a ostentação da onipotência cibernética catalisada na Nanotecnologia - tudo isso sob a maestria dos mantras matriciais etéreo - mentais mediando toda esta iniciática vislumbração de uma nova realidade prometida...
Alinhavando as linhas mestras do itinerário evolutivo biológico com a cybertecnologia, preceitos prorrompidos pela Gaia Ciência em vastidões de tempos imemoriais: Simbiogênese - Crossing Over - Troca de Genes - Mutação Aleatória serão repaginados, retraoagindo à absoluta dominância da célula germinativa do saber...
O advento da Cyberbiotecnologia - apoteose à celula germinativa perscrutada na Nanotecnologia - não estaria entronizando a epifania esperada nos estados de consciência religiosos, retroagindo a tempos imensuráveis em nossas mentalizações mundanas?
A imortalidade orgânica agregando-se à imortalidade da alma-reiterada ainda mais com o infinito umbral de possibilidades disponibilizados à mente em todo este prognóstico Cyberbiotecnológico aguardado ainda neste séc. XXI, cristaliza ainda mais a crença - ou seria inferência? - na absoluta dominância atribuída à existência de uma nomenclatura universal - espécie de maestria dos mantras matriciais deste Universo - DEUS?
Parâmetros espácio - temporais, éticos, etéreos, filosóficos serão devassados, revisitados, plasmados ou, não remanescendo alternativa outra, destruídos, amortizados na antinomia dialética universal que nossa cenografia cíclica histórica jamais ousou afrontar...
A Simbiogênese Mente - Corpo - Alma, e não a sua antagonização promulgada por eras do não - saber... Anátemas, Expiação , Indulgências, Resignação, Dor, Sofrimento, Culpa, Carma, Verdades Absolutas designadas em dogmas de demência etérea desaparecerão, outorgando paz a nossa consciência reflexiva... Serão escolhas, jamais atribuições... A mesma prerrogativa da célula mais primitiva à manifestação orgânica mais complexa, que nossa cegueira conceitual impede - nos de vislumbrar, por enquanto...
JOÃO OLMEDO